quarta-feira, 7 de abril de 2010

Serra: o ditador/candidato enrustido



Já não é mais segredo para ninguém que o Brasil esta vivenciando um momento ímpar em sua história. Essa prosperidade afeta transversalmente a vida de cada cidadão e cidadã ajudando a consolidar nossa jovem democracia. Observamos que nos últimos anos não só os movimentos sociais ganharam voz e tratamento digno, mas também a sociedade civil organizada pôde participar enquanto instância deliberativa na formulação e proposição de políticas. Exemplo disso, são as mais de 60 conferências que o Governo Lula realizou em seu mandato, empoderando a sociedade civil na construção de um novo Brasil.
Ao contrario dessa política de inclusão da sociedade na formulação de plataformas prioritárias para o Brasil, o governo tucano tem a política de exclusão social e afasta a população da participação mais efetiva. Algumas atitudes do seu presidenciável enrustido (candidato que negava que era candidato) podem esclarecer mais nosso ponto de vista, além de evidenciar um ranço autoritário na política de José Serra.
Nas eleições para a reitoria da maior universidade da América Latina, a USP, o professor Glaucius Oliva foi eleito democraticamente por alunos, funcionários e professor. De forma autoritária, semelhante a uma decisão tomada no estado de São Paulo durante o Regime Militar, o ex-governador empossou como reitor o segundo colocado nas eleições, professor Rodas. Isto só havia acontecido na Ditadura Militar!
Além de se negar a dialogar com os professores, que fazem uma reivindicação justa por reposição salarial de 34,3%, a tropa de choque do governador utiliza da repressão para lidar com as manifestações da categoria, em vez de recebê-los para uma negociação utilizam-se de bombas, agressões e muita brutalidade. Para piorar as coisas, vários professores estão sendo intimidados por aderirem a greve, sofrendo diversas ameaças de perderem o emprego. Esta é a política que o PSDB utiliza para coibir os movimentos sociais e empurrar suas políticas tiranas güela abaixo da sociedade.
Mais um agravante que nos remete ao período de chumbo da história brasileira se dá quando a tática usada pelo governo do estado é infiltrar um policial a paisana no movimento de greve dos professores para sondar, mapear, identificar quem e o que estão planejando para suas justas reivindicações! Tudo isso com o aval da mídia, que corrobora com seu projeto ganancioso de poder, utilizando das mais diversas estratégias, chegando ao ponto de até fazer propaganda da Sabesp (Estado de São Paulo) nos demais estados do país.
São essas políticas que queremos para o Brasil? Ações de um ditador enrustido, que se utiliza de sua máscara de bom gestor (?) para camuflar um projeto personalista egocêntrico que visa o poder a qualquer custo? Lembrem-se meus caros e caras, após a Marcha da Familia com Deus pela Liberdade revestida de moralidade, houve o Golpe Militar de 1964. Vamos ficar atentos com certas bandeiras que podem nos cegar diante da realidade que nos cerca.

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